sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Caspaleria - Parte Final (?)

- perdendo o foco.

A saga das caspas pode ser mais surpreendente do que a dos Berdinazzi, dos curdos ou até da própria humanidade.















Este é Casper o primeiro fantasma de uma caspa. Sua fama de bondoso e camarada se deve ao fato das primeiras caspas terem sido seres amabilíssimos e caridosos, como a família Kasppa.




















Eis o único registro d'os Kasppa. Família austríaca de origem nobre que, por morarem sob um cemitério indígena, contrairam e desenvolveram os primeiros sintomas da caspa e da seborréia.

Vladimmir Kasppa era um cientista e desenvolveu pequenos flocos brancos para serem aplicados como pó-de-arroz permanente, maquiagem da moda na época. O experimento deu errado, os Kasppa foram considerados hereges e condenados a fogueira.

O fantasma Casper é do pequeno Mikholay Kasppa, filho mais novo e mais puro da família.













Com a vinda da revolução industrial, as primeiras marcas foram surgindo para entupir a mente da população com o que pode ser chamado de publicidade.

Esta foto é uma das primeiras gravuras da marca Michellin. Nota-se um plágio barato com o fantasma Casper na tentativa de usurpar seus dotes companheiristicos e de salvador da pátria.

Reza a lenda que muitos experimentos de Vladimmir Kasppa foram deturpados para se produzir a borraça do pneu moderno.















Era uma questão de tempo para Hollywood aponderar-se do mito das caspas e dos fantasmas dos Kasppa. O filme Gosthbusters foi um sucesso arrebatador na década de 80 e institui de vez a caspa como lenda urbana e Casper como o fantasma camarada.


---> foto do autor segundos antes de perder o foco.)

Associações livres entre critícos e teólogos dão fundamento para uma teoria que realciona os interesses da marca Michellin e a produção desses filmes.





















Este senhor é Jerry O. Tomas, um dos teóricos sobre a caspa moderna e seu infiltramento na população.

Jerry é responsável pelos best sellers: Caspa e Freud - quem explica?, Mozart e Kasppa, O Código Kasppa, Kasppa e Casper e A Menina que Roubava Caspa.




















Segundo Jerry O. Tomas, as semelhanças entre o cristianismo e a caspa são inúmeras, podendo até ter sido Jesus o primeiro hospedeiro da caspa, mesmo esta sendo descuberta mais de 1700 anos após a sua morte.

O sr. Tomas acha que a caspa de Jesus ficou alojada no Santo Sudário, que foi encontrado pelos austríacos contemporâneos aos Kasppa.















Esse é a representação mais exata de uma caspa. Ela não é totalmente branca, é até fofinha.
A herança dos traços de caráte de Casper é quase nítida, reforçando ainda mais a teoria.













Uma pokebola também pode representar uma caspa.

Segundo Casagrande e outros 9.735 jogadores de futebol, é uma caixinha de surpresas. Uma pokebola pode carregar mais de oitenta tipos de caspa e outros micro-monstros.





















Atentem para os brilhantes de Mr. T., todos feitos de caspa no seu estado congelado.

O boxeador-ator-gigolo(r) era conhecido por se alimentar de caspas e fazer pratos com essa praga.


















"Caspas verdes sobre o cúmulo da caspa", ou torta de limão. Essa iguaria da confeitaria moderna foi criada por Mr. T.

O mundo passou a esquecer das borutices dos Kasppa, do dr. Jerry O. Tomas, do Pokemon e do Mr. T. e a caspa passou a ser encarada como um mal cotidiano, como a febre ou as vitórias da seleção da Argentina.




















Assim a tão maldita publicidade usou-se de Casagrande (o ator) para ser o portavoz no combate à caspa.

Ele é o garoto propaganda de uma marca de shampoos que combate a caspa.

Sim, ele não é apenas um rostinho bonito.




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