quarta-feira, 7 de maio de 2008


Corpete ou corselete.

Eu achava que corpete era coisa de modernet que deixou de ser gótica pra virar femme fatale junkie. Corselete eu nunca soube direito, mas acho que é aquela meio lingerie, muito de realizar fantasias. Naughty naughty.

Não ilustro as divagações por prezar pela família brasileira e todas as nossas grandiosas instituições como o Estado (ou PT, nóis e o Lula sempre confundemos), a Igreja e o mito de São Sebastião. E também por estar no trabalho, que pega mal ficar abrindo fotos de peitinhos saltados e beldades sensuais.

Mas sobre o corpete, apesar de derivar com milhões de adjetivos que pareçam hostis, eu gostcho mutcho! É aquela veia que aflora ao ver moçoilas desfilando suas vergonhas ao meio de tatuagens e franjinhas, tudo bem apertado e jogado pro alto, um desbunde de busto.

O corselete já é mais intimicuticulino, uma coisa pra dois (ou três, ou cinco, ou oito, seguindo na PG do absurdo).

Mas um ponto convergente para os dois acessórios femininos é a isca. Para pegar qualquer uma disposta a usar um dos dois, seja transformista, travesti ou menina mesmo, está sendo utilizado um comum item caído em desuso a muito tempo, que vem sendo resgatado - com um forte cheiro de naftalina e mofo - pelos modernos.

Le Coletê. The Vest. Der Koleter. Jim Sakamoto. O Colete. Agora é hora de brincar de pai! Cace no baú do pessu mais vivido aquele acessório que ignora a questão mangas, mas esnoba no quesito estilo. Risca-de-giz, chumbo liso, verde limão, amarelo manga, vermelho aveludado. Seja qual for seu tipinho pseudo, o colete agora torna-se objeto de vanguarda. E essa antiga vanguarda, que agora volta a ser nova, é algo apetecível aos seus contemporâneos


Essa aeróbica lisérgica de Jesus postada abaixo é pureza de estilo. O mestiço puro.

Bring it down! Oh oh oh-oO-ooh (fundinho musical do Ghostbusters)
Stop.
Hammer time!

Se o Renato, ilustre colaborador do FaFo, fosse negro, ele seria igual ao McMartelo.
Pena que é branquelo como um bigatinho.


Não resisti

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