
Corpete ou corselete.
Eu achava que corpete era coisa de modernet que deixou de ser gótica pra virar femme fatale junkie. Corselete eu nunca soube direito, mas acho que é aquela meio lingerie, muito de realizar fantasias. Naughty naughty.
Não ilustro as divagações por prezar pela família brasileira e todas as nossas grandiosas instituições como o Estado (ou PT, nóis e o Lula sempre confundemos), a Igreja e o mito de São Sebastião. E também por estar no trabalho, que pega mal ficar abrindo fotos de peitinhos saltados e beldades sensuais.

O corselete já é mais intimicuticulino, uma coisa pra dois (ou três, ou cinco, ou oito, seguindo na PG do absurdo).
Mas um ponto convergente para os dois acessórios femininos é a isca. Para pegar qualquer uma disposta a usar um dos dois, seja transformista, travesti ou menina mesmo, está sendo utilizado um comum item caído em desuso a muito tempo, que vem sendo resgatado - com um forte cheiro de naftalina e mofo - pelos modernos.
Le Coletê. The Vest. Der Koleter. Jim Sakamoto. O Colete. Agora é hora de brincar de pai! Cace no baú do pessu mais vivido aquele acessório que ignora a questão mangas, mas esnoba no quesito estilo. Risca-de-giz, chumbo liso, verde limão, amarelo manga, vermelho aveludado. Seja qual for seu tipinho pseudo, o colete agora torna-se objeto de vanguarda. E essa antiga vanguarda, que agora volta a ser nova, é algo apetecível aos seus contemporâneos

Essa aeróbica lisérgica de Jesus postada abaixo é pureza de estilo. O mestiço puro.
Bring it down! Oh oh oh-oO-ooh (fundinho musical do Ghostbusters)
Stop.
Hammer time!
Se o Renato, ilustre colaborador do FaFo, fosse negro, ele seria igual ao McMartelo.
Pena que é branquelo como um bigatinho.
Não resisti

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