sábado, 8 de março de 2008

A verdade por trás das comemorações futebolísticas

As comemorações dos jogadores de futebol, são quase sempre interpretadas de forma errada, seja por má vontade ou por preguiça de averiguar seus reais significados. Mas a equipe do Falta Foco, com seu dom investigativo peculiar, correu atrás das informações e traz a verdade até você.


Vamos começar com o caso mais recente, o chorinho do Souza no jogo Flamengo e Cienciano. Poucos sabem, mas Souza chorou de verdade durante a comemoração. O gol que ele marcou foi o seu 42º com a camisa do fla e dessa forma, ele ultrapassou Carlinho Jaboticaba (ponta direita do rubro-negro na década de 40) e tornou-se o 30º maior artilheiro da história do clube. Ao atingir essa marca, Souza ficou bastante emocionado, foi às lágrimas e utilizou os punhos fechados para enxugar os olhos. E a imprensa marrom disse que foi deboche ao time do Botafogo.



Outro que vem tendo suas comemorações interpretadas de forma equivocada é Robinho. O craque do Real Madrid, toda vez que marca um gol, chupa o dedão. Dizem que se trata de uma homenagem a filhinha que acabou de nascer. Mentira! Na verdade, Robinho é garoto propaganda de uma marca de sorvetes da Espanha, e ele recebe um farto cachê para comemorar seus gols simulando a ingestão de um picolé. Sempre bem humorado, o ex-craque santista comentou o fato em uma entrevista ao jornal Marca: “... no começo eles queriam que eu chupasse um sorvete de verdade mesmo! Mas num tava dando certo, o picolé derretia logo aos 10 minutos do primeiro tempo e minha cueca ficava toda melada e grudenta. rs. ...”.




Um caso clássico é o de Viola, que dizem ter comemorado um gol imitando um porco num jogo contra o Palmeiras, para satirizar o arqui-rival. Uma grande bobagem. Aquilo sequer foi uma comemoração. Se você assistir atento ao momento do gol, perceberá que para conseguir alcançar a bola, Viola teve que abrir demais a perna, o que lhe causou um estiramento nos ligamentos da virilha. Sem conseguir ficar em pé, só restou ao ídolo da fiel a possibilidade de engatinhar, e remoendo-se de dores, suas expressões faciais ficaram semelhantes à de um porco. Viola ainda engatinhou rápido para tentar chegar até o médico do Corinthians antes que seus companheiros viessem lhe abraçar, mas não foi bem sucedido na tentativa.



A “dancinha” que Aloísio faz quando comemora seus gols pelo São Paulo, não é uma tentativa desengonçada de dançar forró como diz a imprensa, e muito menos uma dança de veado como dizem os invejosos torcedores rivais. O atacante tricolor, na verdade, faz um importante manifesto político em suas comemorações. Intelectual e grande estudioso da cultura dos povos do oriente-médio, Aloísio defende a causa dos Curdos, uma sofrida nação que por não ter um território próprio, vive espalhada pelas terras do Iraque, Irã, Síria e Turquia, onde são perseguidos e tratados de forma injusta e cruel. Por isso, Aloísio dança o Payizoks, uma dança curda típica, para que as autoridades mundiais prestem mais atenção na triste realidade dos Curdos.



É claro que não podia faltar a comemoração de Bebeto, Romário e Mazinho, na copa de 94, quando eles balançaram os braços e fizeram o “bebezinho” ninar. Bebezinho?! Não! Por que seriam necessários três marmanjos para ninar um bebê? Aquilo tudo era uma alusão a uma brincadeira que rolava na concentração. Acontecia o seguinte: os três pegavam o Zagallo, balançavam-no daquele jeito e jogavam o velho na piscina. Apesar de não gostar da brincadeira, o então auxiliar técnico não reclamava. Mas na véspera da partida contra a Holanda, o trio de arteiros jogou Zagallo na piscina à noite e ele acabou pegando uma forte gripe. O que vimos no dia seguinte, foi apenas uma singela homenagem ao velho lobo.

PS: Aqui vale uma observação. Muitos falam do Romário, do Bebeto, do Dunga, do Taffarel e do Baggio, mas para mim, o grande herói daquela copa foi o Mazinho!

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