sexta-feira, 11 de abril de 2008

O Bigode Ilustrado

Amigos dos pelos sob-nasais, chegou a hora de conhecer os fatos, as curiosidades e um pouquinho da história do nosso amado bigode. Vamos lá?


O sexto dedo no pé não é a única anomalia da modelo, apresentadora e vagabunda aquática Daniela Cicarelli. Se não aparado todas as manhãs, o buço de Cicarelli ganha proporções assustadoras.



Se hoje você pode se orgulhar de viver em um país independente, e não numa colônia de Portugal, agradeça a esse nobre bigodudinho.



“Malandro é o tigre, que já nasce com bigode” – dito popular indiano.



O tradicional bigodinho de leite. Charme a toda prova.



Jennifer Lopez precisou deixar o bigode crescer para as gravações de seu novo filme, “Um Amor em Guadalajara”.



Na pintura original, Mona Lisa ostentava um belo bigode. A Igreja Católica chiou e Da Vinci teve que rever esse detalhe.



A Monocelha é um espécime da família do bigode, mas nasce em outra parte do rosto.Monteiro Lobato cultivava ambas as formas em sua face.





Em metrópoles, como a cidade de São Paulo, o bigode já virou até tema de balada.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Le Bigo, Le Ode.

Sob(re) pêlos, brio, mágoas e umbigos.


Sábado a noite, varanda de José Eduardo, conhecida como Berço do Tradicional, Toca do Macho, Canto do Emo, e
tantas outras denominações populares que são mais como homenagens como denominações.

Três silhuetas, três sombrias silhuetas rasgam a noite com o tilintar dos gelos e a brasa púrpura de seus
cigarros, desenhando formas crúeis e robustas entre estrelas alvas.

Rënato Bigo Robotinic - Gen-te!É hoje! A noite mais esperada de todos os tempos, quando eu finalmente vou poder
pegar um homem sem que ninguém percc...digo, pegar uma mulher bem macha e bigoduda!Isso também não é tipo
(começa a baba), um fetiche de vocês?(cai um pingo de baba da boca aberta)

Fërnando, The Beard I- Não muito.

Zë, O Macho de Castro - É...não muito. (acende um outro cigarro com seu isquero prateado mais reluzente que a Lua)

Rë- Ae, vocês não sabem nada sobre moda, música, comportamento, nichos de mercado, política, economia e artes!
Não converso com gente assim sobre isso. Mas assim, como que eu faço com esse meu bigode que não cresce?

Fë- É que faltam hormônios né.

Zë- A calvíce já atingiu o buço.

Rë- Aí que saco (derruba um bode do 12º andar, acertando uma família que passeava pela Rio Grande)...mas então,
tô pensando em desenhar algo, queimar meus poros, fazer algo popular e demagogo! Fernandão, faz a minha, me
empresta alguns de seus pêlos do peito!

Fë - Não posso, porque não quero (faz o sinal da cruz em devoção ao Lucas).

Zë- Faça como eu renato...não queria cultivar a penugem, que acabaria estragando toda a estética de minha
delineada barba. Foi capturar um dragão-de-bigode nos mares chineses, e colei-os aqui em minha fronte. São só
dois meses a nado aqui pelo Atlântico, chegando lá é só enfrentar as Hordas Abissais, o Grande Demônio
Serpente, o Avatar Máximo de Posêidon e pronto. Bigodes belos na cara.

Rë - (já babando) ...mas zé, antes disso eu tenho que escrever um conto, visitar 14 exposições, ler a
Enciclopédia Britânica, arar meu apartamente, alimentar os porcos, andar de sk8, custurar minha boneca da
Sasha, viver a vida, bigolar, umbigar, manolar, e mais algumas coisas, acho que não vai dar tempo já que a
festa vai ser daqui a 13 minutos.

Zë - Frôxo. Mas tudo bem...você pode pintar também, toma minha canetinha preta.

Fë - Dexa que que desenho! (toma a caneta da mão de renato, que já estava entretido riscando as paredes da sala
do Zé, sempre babando)

Fernando desenha dois pênis, um de cada lado da boca de Renato, que satisfeito com seu desenho, sorri como uma
criança.

Zë - Pronto! Hora de ir! (sé puxa a sua capa, solta uma bombinha de fumaça/vinho e some no ar)

Fë - Vejo vocês lá! (diz fernando, segurando seus bigodes de 30 cm e jogando-os para as costas. Solta um
assobio e monta em seu alazão branco alado, que sai cavalgando pelos céus).

Rë - êba! Vâmo! (tropeça nas próprias pernas, cai de boca e perde todos os dentes da frente, presos ao
aparelhos. Levanta, dá um sorriso banguelo e sai pela porta da frente)

terça-feira, 8 de abril de 2008

They are coming to get you. The moustaches, I mean.

Salve, salve!

Muito bom dia/tarde/noite, minha gente bonita. Como vão vocês?
Que bom.

Faz uns centiquinzevintimile anos que ninguém posta aqui, só o Renato que reavivou a coisa ontem. Pois é, o outono é assim mesmo.

Mas venho aqui, eu, José Eduardo, convidá-los para o maior mais imperdível evento of the new century! É isso mesmo! A festa na qual todos tentarão ir, mas não vão conseguir. A festa onde, quem for, vai ter aquele acessório a mais, seja pintado, seja natural. Sim, é a festa BEWARE! de abril, do novíssimo e promissoríssimo grupo SQUAD, composto por uma amiguë e seus coleguës.

Mas chega de viadagens e viagens. O negócio é comer ** e ******, como bem disse Frota.

Mas se não conseguir fazer isso (o que é bem provável), vá na festa. 1ª edição promete e vocês sabem que promete. Um pessoal que tá sempre nas quebradas, nasceu no underground, e quer reviver um dos lugares que eu nunca fui, mas sempre ouvi falar: A Torre.

Não qualquer torre, mas aquela Torre. Você conhece, sua mãe conhece e não queria deixar você ir, mas você ia assim mesmo, e espero que vá nessa festa, por que vai ser da boa.

Aí, você andando bem de boa pela rua, para e pensa: Putaqueopariu,
quero ir muito, mas não sei quando é! Zé, seu filhodaputa.
Eu digo pra ter calma, respira. Toma um fósforo, acende o teu cigarro. O beijo amigo... Anyways, a festa é dia 12 de abril, não 11, não 13, DOUZE do QUATRO de DOIS MILE E OITO. Esse dia, por planejamento antecipado, é sábado. Dia de balada da boa, quando a ressaca da sexta não foi suficiente e você fica com aquele gostinho de quero mais, pensando que amanhã é domingo mesmo, então vou ligar o foda-se e tacar fogo na cidade. E digo, se tacar fogo em uma cidade do alto de uma torre, o fogo vai mais longe.

Pois muito bem, vamos recapitular: Dia 12 de abril de 2008 (presente ano) tem a festa Beware nA Torre, rua Mourato Coelho, 569, Vila Madalena. A festa é temática.


E agora vamos ao filé, à cobertura do bolo: O tema.

É ele mesmo, que esteve presente na sua vida de alguma forma. Seja por intermédio de um tio seu, do seu dentista, médico, feirante pessoal, taxista, motoboy, imperador, ou, quiçá, uma amiga sua. Sim, queridos, é o Bigode. O constante no universo masculino e também numa grande minoria do universo feminino.

Em evidência agora e há certo tempo, esses pêlos são parte da vida de todo mundo, não é possível negar. Se você ver uma pessoa sem bigode, e, tempos depois, essa pessoa com bigode, você nota uma diferença que não pensava ser possível. Alguns ficam com aquele bigodinho de sorveteiro, outros ficam mais sérios, outros com cara de vendedor de peixe. Mas é fato: O bigode deixa as pessoas diferentes.

Por isso é bom ir na festa! Pessoas diferentes e música boa. No caso, podem até ser as mesmas pessoas que você sempre vê, mas elas estarão diferentes.

É isso. Fico por aqui, espero que todos que lerem isso aqui compareçam à festa. Os motivos foram colocados, o tema, também. Deixo a dissertação por parte dos meus eloqüentes e tresloucados amigos. Eu só joguei o teaser aqui, pra ganhar uns “Tradicionais” na festa.

Não sabe o que é o tradicional? Isso é pra outra data, talvez.



segunda-feira, 7 de abril de 2008

Me and my mustache




Bigodes para que te quero, bigodes como te amo.

Bigode, a Big Ode à masculinidade, à virilidade, ao charme robusto e à autoridade. O bigode é sinal de nobreza e de maturidade; indica que você tem um bom barbeiro.

Ou você acha que é fácil impinar uma bigodela assim tão simetricamente? Lênins e Nietzches tinham lá seus carpinteiros lapidadores do buço. E que buço, um bução. A pessoa entra na história por motivos variados, mas seu bigode marca o estilo - muitas vezes contraditórios, como Chaplin X Hittler, ou Bronson X Cel. Mostarda.

Quando eu era um mero pirralho de 10 anos, meus amigos inventaram um time de futebol, o Grêmio Underpants with Mustache. Sim, cuecas de bigodes, na pré-adolescencia, o bigode vem por baixo. Um sucesso, todos se maravilhavam com os pares felpudos da virilha e a piada valia para as panties with berds - versão feminina da agremiação.

Até a entrada na faculdade, o bigode era algo distante e sublime, absurdo - e porque não antiguado e impensável para nossa época. Mas a moda é como uma roda gigante, vai voltar, tudo vai voltar - tudo não! acho que nunca mais teremos homens de ceroulas e mulheres de maiôs com rendas enormes nas praia.

Não é que a moda deu de falar que bigode é a última. Uma questão de estilo, bom gosto, de revival pós-moderno e charme incondicional dos poucos que além de buço farto tem bom gosto. Agora o hype quer bigode, acha que pode. Até o seu fim - Rivelino nos campos e F. Mercury no microfone - o bigode era vocativo masculino, de macheza. Mario Bros, o nosso Mickey Mouse italiano que o diga, puxa o rabo do dragão para pegar a mocinha. É semiótico, subliminar, freudiano, essa história do bigode é sinônimo de Hércules.

Tanto machismo soa banal hoje em dia, talvez seja por isso que o bigode voltou com tudo. Na era da fêmea de poder e do macho metrossexual. Para que tanta força bruta, fofa? Bigode neles!

- Esse post é para o buço requintado e para a festa do bigode (nova onda, dia 12)